Gosto de materiais que tenham memória, vivenciais, como dizia o velho mestre Nélson Leirner. Já trabalhei com couro, tecido, cabelo, madeira, papel.
Nesse momento, estou trabalhando com pregos enferrujados que foram retirados de um telhado de mais de 30 anos de uso, de uma casa da minha família, que foi substituído por outro.
Estes pregos estavam tortos, como se estivessem cansados. Ao vê-los ali jogados ao chão, me veio a imagem de retirantes, refugiados de guerra em fuga pelo deserto.
Dei o título de "Êxodo"
Arista Plática. Formação: Parque Lage. Professores: João Magalhães e Nelson Leirner. Exposições: "Mão Dupla", MAC de Rosário - Argentina; "Projéteis Contemporâneos" - FUNARTE - Rio de Janeiro; 8.Salão Nacional Victor Meireles (SC); 8.Salão da Bahia; "Projeto Castelinho", Castelinho do Flamengo; "ZOOM", MAC de Campinas; Salão de Goiás; "O Ovo", curadoria Nelson Leirner, Parque Laje. Premiada no LVI Salão Paranaense - Curitiba PR
sábado, 7 de fevereiro de 2015
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
SEM TÍTULO
Desenhos sempre me acompanham.
Naqueles momentos de silêncio, onde nenhuma " grande ideia" surge, eles aparecem.
SEM TÍTULO
Há algum tempo venho trabalhando com materiais descartáveis: cabelo, sacos de ração animal,pregos enferrujados, madeira de demolição, dentre outros .
A questão está em como transformar estes materiais dando uma certa nobreza a eles para que o trabalho não remeta à arte povera, porque não é esse o objetivo
Aqui, me utilizo dos sacos de ração animal, com os quais faço colagens superficiais sobre uma estrutura de MDF, criando situações ora cômicas, ora irônicas.
DESVIO
I am
Usando o pirógrafo, vou escrevendo algumas palavras como se fosse um bordado sobre o papel.
I am, me, eu amo . É um trabalho sobre identidade
Assinar:
Postagens (Atom)